11 de novembro de 2011

SEU NOME

Eu li em um dos posts da Tarsila (lá embaixo eu posto o link do blog dela) que ela percebia que estava gostando de um cara quando lembrava do nome dele ao acordar (senão for isso, é quase isso).

Fiquei pensando nisso porque quando eu começo a gostar de um cara, eu passo por um fenômeno semelhante: - o nome do "eleito" começa a me perseguir!
Como isso acontece: - de repente eu descubro ruas com o nome do cara, santos com o nome do cara!, conheço outros caras com o mesmo nome, enfim. Acabo associando essas coincidências ao "eleito" e tudo que diz respeito a ele fica mais presente no meu cotidiano. Curiosamente, quando eu desencano do "eleito", essas pequenas coincidências perdem importância e caem no meu esquecimento.

Porém eu tive um affair há mais ou menos três anos. Eu comecei a gostar dele. Mas não foi correspondido. E aí o nome dele ganhou força na minha vida: - estava em livros, em nome de diversas ruas, no bairro que eu morei antes de mudar para o JB, nos entrevistados para o TCC da Supernova, até nos convidados da banca para nos julgar, seu nome estava. E eu me sentia mais ou menos como em "Preso na Escuridão". (Parece dramático, mas você quer levar a vida adiante e lembra de cinco em cinco minutos do cara e me diz como esquecer?)

Há dias que eu me sinto bem com a situação toda. Chega a ser engraçado. Parece que até as pedras tem seu nome. Detalhe: até já desencanei do "eleito" mas o nome dele persegue até hoje! Por que será? 
Outra coisa: ouvir seu nome e saber detalhes da sua vida ainda reviram meu estômago, de certa forma. Não me sinto 100% confortável com isso e fico com medo de me trair e o sentimento de invejinha estar lá, estampado nos meus olhos. Será que é assim com todo mundo?

PS: Segue o link do blog da Tá: www.tarsilafraga.blogspot.com

7 de novembro de 2011

POSSO DEVOLVER?

Quando eu disse "sim" ao seu pedido eu me achei um degrau acima de todas as mulheres, afinal eu tinha encontrado alguém que me amava.
Ai, a arrogância!
Não entrarei em detalhes de como foi estranho fazer curso para noivos. Nem em como eu tinha que correr feito uma doida experimentando vestidos, escolhendo flores, checando aluguel de igreja...Se eu fosse levar em consideração o cansaço, eu teria desistido ali mesmo.
O dia mais feliz da minha vida não estava sendo assim, tão feliz.
Os preparativos para este dia estavam me deixando cada dia que passava mais cansada e longe da tal felicidade.
E você, onde estava mesmo?
Fugindo de toda e qualquer responsabilidade, afinal de contas, você ia casar comigo e suas responsabilidades terminavam por ali.
É nessas horas que você pragueja esse mundo machista dos infernos!
O que vai ferir sua virilidade escolher entre orquídeas ou rosas colombianas?
***
O casamento transcorreu sem problemas. Eu lhe ameacei de morte caso fizesse qualquer reclamação que fosse, afinal você não ajudou em nada (admito que você assinou alguns cheques mas quem estava no front era eu)! Obedientemente, você não emitiu um "ai" de desaprovação!
***
Estamos há três anos juntos. Ainda não temos filhos (e não pergunte quando pretendo tê-los, ok?).
Admito que às vezes olho para você dormindo e me pergunto por que diabos eu te disse "sim"?
Lembrei, eu te amava, você me fazia rir, fazia outras coisas que não vem ao caso falar, mas que me deixavam nas nuvens, era gentil, divertido, sexy.
Hoje você aje como senão precisasse mais me conquistar. Qualquer roupa está boa (exceto os ternos Hugo Boss que você usa para ir trabalhar). O único local que tem o prazer de te ver impecável é o trabalho. E a sua assistente, argh!
Eu deveria ser mais sexy, divertida, legal. Hoje em dia admito que vivo no modo "automático".
Pra que vou fazer um jantar romântico se você vai jantar fora?
Pra que vou usar uma lingerie nova se quando você chegar em casa, vou estar dormindo?
Pra que sair no fim de semana, se estamos tão cansados?
Será que você não acha esquisito a roubada na qual nos metemos?
Eu acho.
Quando proponho um jantarzinho ou uma reunião entre amigos, você fica num canto emburrado e não vê a hora do pessoal ir embora logo.
Isso quando eu não fico bêbada e você fica muito irado, afinal, você é um homem muito decente.Eu que sou uma tonta!
***
Você não gosta que eu saia sozinha, mas você pode sair sozinho.
Então eu fico em casa vendo a vida passar e você fica na rua vivendo a sua vida.
Gostaria de lembrá-lo que você não é mais solteiro.
E que, já que não quer se divertir comigo, deveria me deixar livre para me divertir sozinha.
A gente não precisa brigar de novo por conta disso.
***
Lendo estes livros de autoajuda eu constatei que o meu erro é que espero muito de você.
E você acha que faz mais do que suficiente em pagar a parcela do financiamento do apartamento. Só se esquece que eu também pago as contas nesta casa. Não, não tô jogando na cara. É só um lembrete. 
Eu quero ter uma vida a dois mais saudável. Você me acha um fardo.
Cada dia mais pesado de carregar. 
E quanto a nós dois, deveríamos ter lembrado que brincar de casinha na prática é cansativo.
É para poucos e bons. Um exercício diário. Uma troca. Todos os clichês que existem.
E que somos egoístas demais para colocar em prática.

PS: eu nunca fui casada, portanto o post é baseado nos dois casamentos que pude acompanhar, no papel simpático de filha.





4 de novembro de 2011

SAUDADE É FUNDAMENTAL

Saudade é fundamental.
Pra quê?
Para valorizar tudo de especial que você já viveu, as pessoas incríveis que você conheceu,
os sabores que experimentou, os perfumes que sentiu.
A gente só tem saudade do que foi bom. E no meu caso, do que ficou mal-resolvido.
Tem mais a ver com aparar arestas do que com saudade.Ainda mais que não curto pontas soltas, arestas a aparar, o dito pelo não dito.


Eu gosto de olho no olho, de certezas e dar a palavra final.
Se eu não dou a palavra final, que eu pelo menos ouça a palavra final do outro lado, da outra parte envolvida no processo. De alguma maneira, em algum encontro ou ainda, em um sonho, eu quero poder dizer o que não foi dito e finalmente, me libertar.
Tem gente que não deixa saudade. Um dia elas se ausentam e é como se nunca tivessem partido, afinal, porque você simplesmente não sente falta. No lugar da ausência, o alívio.


Tem gente que deixa um vazio. São aquelas pessoas solares, barulhentas,  inquietas que preenchem o ambiente. Quando elas se vão a quietude chega a ser tangível. 
Não há preço que pague matar as saudades. É gostoso. Surpreendente. Chega a ser confortável, porque você percebe que certas coisas nunca mudam.
E sobre mim, será que eu deixo saudades por onde passo? Ou deixei?
Deixa que eu mesma respondo: dependendo do caso e da pessoa, acho que fica num meio termo.
Ter saudade não é suficiente. Fundamental mesmo é matá-la!










3 de novembro de 2011

(NÃO) ENTREVISTA DA SEMANA - DOIS FILHOS DE FRANCISCO


Sexta-feira passada o Brasil acordou com uma bomba: - o fim da dupla Zezé di Camargo & Luciano, os dois filhos mais populares e talentosos do Francisco, de Pirenópolis (GO).

E não quero entrevistá-los porque esse negócio de brigas entre irmãos cansa a beleza e os irmãos Gallagher (conhecidos também como Oasis) brigavam com muito mais “catiguria” como diria nossa querida Bebel, de Paraíso Tropical.

Melhor ainda: os The Carpenters (casal de irmãos muito celébres por, dentre outras coisas, a lindinha Please Mr. Postman) foram ainda mais longe na treta: dizem que Richard vivia menosprezando Karen, que acabou desenvolvendo anorexia nervosa e falecendo em 04/02/1983 (mas isso está na categoria “dizem por aí”)

Brincadeiras a parte, Luciano teve uma atitude rock’n’roll, oras. Estava passando mal (segundo consta), o irmão enchendo o saco, o empresário enchendo o saco e deu os famosos “cinco minutos”.

Ou isso ou a família Camargo resolveu tirar a Wanessa do olho do furacão depois do climão com o Rafinha Bastos.  (Este não perde tempo e já deu sua opinião sobre o caso: não sabe se é pior os dois juntos ou separados tentando carreira solo).

Eu não quero entrevistá-los, repito. Por quê? Que mundo horrível é esse que você não pode ter uma briguinha com seu brother que ganha destaque em TODOS os jornais impressos, em todos os programas jornalísticos da TV aberta/paga?

Ah, fafavô!

PS: não sei se foi ao ar a entrevista que a dupla deu ao Jô Soares, onde Luciano diz que tomou um porre de uísque com Rivotril.