De
onde vem a calma?
Daquele
cara
Ele
não sabe ser melhor, viu...
***
Pela
primeira vez em anos você não veio chorar mais uma decepção no meu colo? Você
está com vergonha de mim? Estamos sujeitos a estes pequenos fracassos, não se
preocupe. Não se envergonhe. Tudo o que começa em alguma parte do processo vai
terminar. Infelizmente. São as leis naturais: nascer, crescer, amadurecer,
morrer...Ou transformar-se.
Se
tudo fosse permanente, como o novo surgiria? Não haveria progresso tampouco
evolução. Ah, você me diz que dói. Eu já estive aí onde você está. E não fiquei
fingindo que estava tudo bem. Fiquei com aquele ar perdido e derrotado por
dias, meses. Enxergando no olhar alheio aquele misto de pena, dor,
constrangimento e impotência diante dos fatos. E da dúvida do que fazer para
confortar.
Colo
de mãe, açúcar e afeto nunca falham. Um dia você cansará de toda essa tristeza,
acredite. Quando este momento chegar vá para a avenida desfilar a vida. Dane-se
que seja na Páscoa. Ou em Sete de Setembro. Nunca é tarde demais para se
perceber que está de volta ao jogo.
PS:
Fim de namoro é tipo “morte” em vida. Aquela pessoa que você aprendeu a amar
decidiu que vai “morrer” para você. (Pior: você que estava tão distraído que
não percebeu que era o outro que morria diante de seus olhos). Enfim, algumas
histórias assim como as séries de TV americanas devem se encerrar quando não
empolgam mais ou deixam de fazer sentido. Outras já são tão boas que mesmo que
terminem, valem a pena um *spin-off.