27 de fevereiro de 2013

DE ONDE VEM A CALMA?




De onde vem a calma?
Daquele cara
Ele não sabe ser melhor, viu...

***

Pela primeira vez em anos você não veio chorar mais uma decepção no meu colo? Você está com vergonha de mim? Estamos sujeitos a estes pequenos fracassos, não se preocupe. Não se envergonhe. Tudo o que começa em alguma parte do processo vai terminar. Infelizmente. São as leis naturais: nascer, crescer, amadurecer, morrer...Ou transformar-se.

Se tudo fosse permanente, como o novo surgiria? Não haveria progresso tampouco evolução. Ah, você me diz que dói. Eu já estive aí onde você está. E não fiquei fingindo que estava tudo bem. Fiquei com aquele ar perdido e derrotado por dias, meses. Enxergando no olhar alheio aquele misto de pena, dor, constrangimento e impotência diante dos fatos. E da dúvida do que fazer para confortar.

Colo de mãe, açúcar e afeto nunca falham. Um dia você cansará de toda essa tristeza, acredite. Quando este momento chegar vá para a avenida desfilar a vida. Dane-se que seja na Páscoa. Ou em Sete de Setembro. Nunca é tarde demais para se perceber que está de volta ao jogo.

PS: Fim de namoro é tipo “morte” em vida. Aquela pessoa que você aprendeu a amar decidiu que vai “morrer” para você. (Pior: você que estava tão distraído que não percebeu que era o outro que morria diante de seus olhos). Enfim, algumas histórias assim como as séries de TV americanas devem se encerrar quando não empolgam mais ou deixam de fazer sentido. Outras já são tão boas que mesmo que terminem, valem a pena um *spin-off.

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