30 de abril de 2012

PORTO ALEGRE

Rua Gonçalo de Carvalho, na região central de Porto Alegre; veja mais imagens

Nunca estive em Porto Alegre (RS), mas eu tenho um amor platônico por essa cidade.
Me diga como resistir a um lugar que tem uma rua assim?
Se você não conhece, esta é a Rua Gonçalo de Carvalho, que fica na região central da cidade e ganhou status de "rua mais bonita do mundo".
Logo eu que sempre gostei de Sâo Paulo, capital, descobri que existe novos lugares para se gostar. Ainda bem.
Minha simpatia começou quando descobri a escola "Perestroika", que oferece cursos nas áreas de criação (tomara Deus que eu não esteja falando besteiras, mas enfim).
Cheguei a entrar em contato com eles e numa tarde de inverno a Renata me ligou, retornando
a mensagem que deixei no site. E daí caí de amores pelo sotaque gaúcho delicioso que ela tem. 
Infelizmente na época eu não tinha grana para largar a minha vida sem desafios em São Paulo para fazer o "Coquetel Molotov", que era um curso que oferecia um misto de direção de arte e redação publicitária. Uma pena.
Talvez naqueles tempos (primeiro semestre de 2010) eu quisesse mesmo fugir dos problemas. Não, eu não queria resolver nada. Só queria fugir. E me refugiar em uma cidade nova, e aproveitar o frio cortante que faz lá no inverno. O frio de São Paulo não seria o bastante para mim. 
Uma vez comentei com um amigo que gostaria de ir pra lá.
Ele me perguntou para quê. E o que tinha lá que despertava o meu interesse.
Não soube responder, tampouco convencê-lo.
E daí o tempo passou, eu fui cuidar da minha vida e a ideia de ir a POA acabou se perdendo, deixando de ser prioridade.
Mas daí eu escutei "Porto Alegre", do (ou da, porque eu nunca sei o gênero)  Fresno. E ver as imagens dos meninos se misturando com alguns lugares importantes para a história deles me fez lembrar desse desejo. Me fez lembrar daqueles planos que sempre deixamos para depois. Até quando? Até chegar o dia que "eu" fique para depois?
E você, já quis ir a algum lugar simplesmente porque acha que lá pode ser um bom lugar para se viver?








27 de abril de 2012

LETRAS PARA QUEIMAR SEU FILME. OU NÃO







Versos lindos da MPB (Música Popular Brasileira) para a gente rir e porque não, refletir.


"Eu quero você como eu quero."
Como Eu Quero - Kid Abelha


"Tudo Deus criou pensando em você. Fez a Via Láctea, fez os dinossauros."
Eu te devoro - Djavan


"Tá a fim de um romance? Compra um livro!"
Romance - Humberto & Ronaldo


"Quer fidelidade? Arruma um cachorro. Quer amor, volta a morar com seus pais mulher."
Pentava Violenta - Mc Luan


"E eu gosto de meninos e meninas."
Meninos e Meninas - Legião Urbana


"Eu como, eu como, eu como...Você."
Você não entende nada - Chico Buarque


"Dentro da tua orelha fria. Dizer segredos de liquidificador."
Codinome Beija-Flor - Cazuza


Eu não sou mercenária, os homens que são "facinho."
Você quer - Mulher Melão


Como diz o povo do TDUD? : Parabéns a todos os envolvidos =D

















26 de abril de 2012

BLINDNESS



Sabe quando rola um "flashback" de uma situação ruim? Então. Eu tive. E a gente aprende.
A identificar quem gosta de você. E quem quer manipular você.
Se você está com alguém que te liga de cinco em cinco minutos, sempre coloca palavras na sua boca e ainda não perde a oportunidade de distorcer o que você diz/faz, desculpe, mas você merece sofrer.

Abrir o jogo sobre o passado nem sempre significa confiança, mas pode deixar você tão sensibilizada com a "prova de confiança" a ponto de você entregar o seu passado para um  (a) desconhecido (a) em uma bandeja de prata. E o desconhecido (a0 até outrora inofensivo  (a) pode usar o que sabe de você para manipular, humilhar, enfim, mostrar o pior que o ser humano pode ser. 

Quando vamos aprender que elogios gratuitos não são promessas? Se um cara diz que você é linda, carinhosa e inteligente pode ser verdade, mas é aquela história: sou responsável pelo que falo, não pelo que você entende. Quero dizer que se ele disse que você é linda, carinhosa e inteligente - que ótimo, mas isso não é garantia de relacionamento estável a curto prazo, ok?

Cena de ciúme gratuita também não significa que o cara gosta de você. Ou a mina. Significa que a pessoa é mimada, egocêntrica e tem um sentimento péssimo em relação a você: POSSE. Tenho certeza de que queremos ser amados (as), não propriedade de alguém, certo? 

Ás vezes estamos tão carentes que aceitamos qualquer comportamento abusivo. Douramos a pílula. Tapamos o sol com a peneira mesmo. E daí sem perceber, nos tornamos dependentes. Porque quem manipula consegue tornar o outro dependente e vulnerável. Você não percebe, mas aos poucos a pessoa vai te moldando conforme as vontades dela e se esquece de que você tem vontade própria. Pode não demonstrar, mas ainda tem. Por isso não dê seu braço a torcer (caso tenha razão, óbvio) em uma discussão. Se for da turma do "deixa disso" terá que se acostumar com a situação, porque ela sempre se repete.

Das coisas absurdas que já ouvi sobre relacionamentos abusivos:

- Uma guria que beliscava o namorado quando estava com ciúme dele;

- Uma guria que ligou 202 vezes na mesma noite para o namorado, para saber onde ele estava;

- Um guri que proibiu a namorada de cumprimentar os amigos com beijo no rosto;

- Um guri que contratou um detetive para vigiar a namorada quando ele fosse viajar.

Graças a Deus todos os casais que narrei acima já romperam! E desse jeito, acho impossível algum sentimento bom resistir. Eu recomendo que, quando a gente conheça uma pessoa, prestemos atenção no que ela diz. Se o cara diz que todas as ex dele não prestam, não tenha dúvida que você também não prestará no futuro. Se a mina diz a mesma coisa dos ex dela, idem.

Em alguns casos, infelizmente, não enxergamos a pessoa se transformar diante dos nossos olhos. E um dia acorda e descobre que está ao lado de um estranho. Você não reconhece mais a pessoa ao seu lado. Nem se reconhece. Chegou a hora de recomeçar. Só.
Porque ante SÓ do que mal acompanhado (a).









25 de abril de 2012

GREY DAY


Me desculpem os amantes do Sol, mas eu gosto de um dia cinza.
Não aquele dia cinzento e abafado, mas aquele dia cinzento e friozinho.
Os dias de Sol são para ir ao parque, à praia, um convite a um passeio na orla e...
...Você mora longe do litoral. Nem é sócio de um clube. Eu também não sou muito diferente.

Os dias cinzas nos libertam. Você não sente obrigado a viver enlouquecidamente o verão.
Você pode se deitar e assistir a sua série favorita. 
Comer pipoca.
Tomar chocolate quente. Capuccino. Chá de hortelã.
Ir ao Starbuck's.
Ir ao cinema.
Pode celebrar a melancolia.
Ou a alegria.
Pode se vestir com mais elegância.
Pode fazer nada.
E como é bom não fazer nada, hein?
Celebremos então o dolce far niente que apenas o outono/inverno nos oferece.

PS: Você pode ir para Aspen. Bariloche. Gramado. Ushuaia. CVC taí pra isso.



24 de abril de 2012

SOB CONTROLE


Se você lê este blog há algum tempo, sabe que eu AMO a doce sensação de ter tudo sob controle. E deve se perguntar afinal, o que esta blogueira gosta de ter sob seus domínios?
Deixe que eu respondo: chegar para trabalhar e não ser pega de surpresa com relatórios relâmpagos, documentos para procurar ou pagamentos para confirmar já é um bom começo.
Eu tenho duas agendas: a das tarefas do escritório e as dos projetos paralelos. E gosto de fazer  as coisas de acordo com o cronograma que fiz, obviamente. Porém nem todos os dias isso é possível e bem, não fico lá muito feliz com isso, mas o que me conforta é que sempre tem o dia seguinte.

Semana passada, exatamente uma terça-feira ensolarada, chegaram na empresa com uma ordem de suspensão de energia elétrica. Resumindo: iam desligar a luz. E como você lida com esse tipo de situação? Eu poderia falar da minha indignação com o absurdo da ordem de corte ser de uma data que não corresponde ao período de locação do imóvel aos atuais locatários mas deixarei isso para os autos do processo.

Eu vou falar de como eu e meus colegas de trabalho ficamos parecidos com "baratas tontas" pois é nessa hora que constatamos que todo o nosso trabalho depende de computador e internet. E para tudo isso funcionar, você precisa de energia. Mas não tem. E a gente improvisa. Meus colegas revisaram revistas e como não sobrou revistas para eu revisar, fui procurar outra coisa para fazer. Nunca houve tarde tão ociosa. Daí fomos ajudar a expedição.
E assim o dia acabou, melancólico, mas com a promessa de que naquele mesmo dia as coisas voltariam ao normal. 

Não voltaram. Houve um erro na religação, algumas máquinas queimaram e tivemos de desligar tudo. No meu segundo dia offline, sabendo que precisava organizar as pastas dos arquivos e nunca sobrava tempo, me dediquei a isso. Arrumei, separei, organizei, me cansei - porque chega uma hora que você vê tantos papéis, mas quer sair correndo para longe dali tamanho o desânimo que bate. Em alguns momentos era interrompida para procurar alguma coisa ou passar algum número de conta bancária ou telefone, mas logo voltava aos arquivos.

E no terceiro dia finalmente a energia voltou. Mas meu PC não. Para minha surpresa, ele não ligava. Então fui testar as outras máquinas, arrumar os fios, limpar...ZZZzzzZZZ 
Desculpe, esse tipo de atividade dá sono. E pânico, porque eu via as luzinhas do roteador ligadas e estáveis, sabia que tinha internet mas a empresa estava em off. Ainda. Sabe se lá como (porque eu não entendo de redes, tampouco de roteador) a internet resolveu dar o ar da graça. Aleluia!

O que aprendi com esse blecaute? A gente tem controle (mais ou menos) sobre a nossa agenda. Como disse sabiamente Aninha: não estamos preparados para as alegrias extremas, tampouco para as tristezas. Percebi que fiquei meio sem graça porque as coisas resolveram queimar justo na minha mão. PQP! 
Foi bom perceber que fui rápida para escolher um plano B (minha função permite isso) e me dediquei aquilo. Agora o que me resta é colocar as coisas em ordem. E fazer backups semanais. E a calma de ver tudo, adivinhe, SOB CONTROLE.





23 de abril de 2012

POR UMA VIDA MENOS ENROLADA


Eu não tenho paciência para aquele tipo de gente que você pede um favor e ela nunca pode te atender. Ou põe empecilhos. Ou te enrola. E você tá precisando de uma solução, uma resposta, um desfecho. Mas se depender daquele bicho-preguiça que trabalha na repartição, no banco, ou na faculdade, você não vai conseguir. Porque a culpa é da repartição, do sistema, da burocracia. Não dele (a).

Trabalhei com uma guria que colocava dificuldade em TUDO que pediam para ela fazer. Eu nunca vi ela atender alguém de imediato. Se ligassem pedindo um número de telefone para ela, a agenda podia estar em cima da mesa, dizia que iria ver e depois retornava. Se pediam para procurar um documento no arquivo, ela sempre dava um jeito de adiar. Por que tanta má vontade, afinal?

Odeio quando eu ligo em alguma empresa e a pessoa do outro lado da linha me diz que ela não pode ajudar, que é só com fulano, enfim, aquele papo-furado de sempre. Uma empresa com cem funcionários, por exemplo, e só UMA pessoa pode te dar uma solução? Desculpa, mas eu acho incrível demais para ser verdade.

Pelo menos 90% das pessoas que ligam na empresa em que eu trabalho não ficam sem resposta. Eu só não respondo o que infelizmente não entendo, mas se eu estou por dentro da situação, eu resolvo. Porque eu trato as pessoas do jeito que eu gostaria que elas me tratassem. E seria ótimo se todo mundo pensasse assim, mas não é.

Mas poderia ser. Como poderia ser? Não faça rodeios, se não pode fazer, já diga de uma vez, não faça doce. Senão sabe, tente descobrir. Se sabe, já informe. Óbvio que vão dizer que você é prática demais, objetiva demais, mas no final do dia não vai ter ninguém dizendo que você é "enrolada". 
E você, o que faz para desenrolar?



20 de abril de 2012

PERIGUETE AWARDS


Se houvesse uma categoria nesses concursos que contemplam melhores personagens de TV e adjacências, teriam de incluir a categoria "melhor periguete".
Porque de uns tempos para cá todas as novelas precisam ter em seu enredo uma mulher bonitinha, mas ordinária - como diria Nelson Rodrigues.

E a ganhadora dessa categoria seria Isis Valverde e sua indecente Suellen, de Avenida Brasil. Natalie L'amour  (Insensato Coração) e sua louca odisséia pela fama a qualquer custo e a maria-tatame Teodora (Carolina Dieckmann) não eram fáceis, eram obstinadas, mas a audácia não se compara. Tampouco os figurinos justos, curtos e provocantes: - única coisa que elas tem em comum.

Em uma semana de novela, Suellen destratou clientes na loja onde trabalha (ou finge),
sabotou o concurso "Garota Chapinha", seduziu o chefe e colheu cenas constrangedoras para chantageá-lo depois, pegou os bofinhos Darkson, Iran e Leandro. Detalhe: - os três carecas de saber que ela "não presta" mas eles resistiram? Não!

O que será que os próximos capítulos reservam para Suellen?
Será que, assim como Teodora e Natalie, ela irá se redimir?

Por ora, seja bem-vinda a categoria "bad girl", Suellen!





19 de abril de 2012

DOIS JEITOS DE SER LINDA

   
O jeito Juliana Paes de lidar com a beleza: em quase todas as entrevistas, quando questionada sobre ser linda, ela afirma que parou de achar sua beleza um fardo. Ser bonita e sensual se tornou algo com que ela lida muito bem. Ela já não pede desculpas por isso. Ela é linda e ponto. Eu aprovo.

O jeito Deborah Secco de lidar com a beleza: Ela sempre diz que não se acha um furacão sexual. (Mas os editores acham, Debbie). Sempre diz que o ensaio sensual que está fazendo é o últ...ZZZzzzZZZ. Mas é só mudar o cabelo e lá se vai ela posar para mais uma revista masculina. E ela ainda força um "não sou bombshell". A mulher que tem entre suas personagens inesquecíveis justamente as "bombshells". 
Cadê coerência? Como nega quer ser levada a sério desse jeito?
Esse complexo de feia da Deborah me cansa. Faça como a Jú, Debs: se liberte e grite para o mundo: SOU LINDA e amo posar para ensaios sensuais. Ia ser muito mais honesto.

PS: Juliana tem um acessório lindo (aka marido), o Dú, para os íntimos.
Já Deborah, que ama se exibir, resolveu se casar em um castelo (argh) com aquele cabeçudo ridículo do Roger Flores.

PPS: placar final: Juliana Paes 2 x Deborah Secco 0



18 de abril de 2012

PREGUIÇA. DO BRUNO MARS


Prezado Bruno Mars,


Não adianta cantar aos quatro ventos que vai conhecer uma garota bonita, fazer muito sexo com ela (traduzindo livremente um verso de "The Lazy Song").
Porque não me convence. (Aliás, quem sou eu na noite para você me provar algo, né?)
Eu olho sua cara, olho esse cabelo mais bem penteado que o meu e só penso uma coisa:
PASSIVA!


Outra coisa: não gosto do timbre da sua voz, não gosto das suas músicas e isso só prova que ninguém tem como medir ou calcular o que vai fazer sucesso. 



17 de abril de 2012

COFFEE & TV


"So give me coffee and TV, easily"

Os dias passam como as páginas da agenda que escrevi este post: em branco.
Ironicamente, na agenda que tenho no trabalho, são tantas as tarefas que lá já estou em
sete de maio :S
Não acontece nada nem para o bem, nem para o mal.
Eu não me apaixono. 
Eu não sou promovida.
Eu acordo e vou para o trabalho, intimido, coloco a minha cintura para jogar e cumpro parte das minhas metas e das coisas sem sentido que me pedem para fazer.
Volto para casa apenas para dormir. Pouco. 
Eu tinha um plano A que naufragou. Agora não tenho plano algum. Vazio. Tanta vida para viver e criar mas a preguiça não deixa. Ou o cansaço. Ou ambos.
Alguém me ensina a não desistir no meio do caminho?
Me deem um pouco de café e TV, como na música do Blur. Fique ao meu lado.
Sussurre coisas boas em meu ouvido. Me faça acreditar que amanhã será melhor.
Café dá insônia. Mas talvez eu precise de insônia. Insônia criativa, onde posso executar os planos.
Então me deito.
Custo a pegar no sono.
Passam-se seis horas, mas a impressão que eu tenho é que se passaram apenas cinco minutos. Então tudo começa outra vez, com a rotina trazendo a doce sensação que está tudo sob controle.

PS: O que acontece? São as coisas que acontecem? Ou deveria ser eu a responsável por fazer as coisas acontecerem?

16 de abril de 2012

SEXTA-FEIRA FROM HELL



" Porque não basta ser inacreditavelmente ruim. Tem que dividir."

Curto sexta-feira 13. A energia de que algo irá acontecer é inacreditável. 
Como foi uma sexta-feira de abril, também foi dia do beijo. Óbvio que as pessoas além de comemorarem a data beijando, tinham que ficar chateando nas redes sociais, o que me causou preguiça. Mas vamos a minha sexta-feira adorável, só que não?

06:50 - Saí para trabalhar e perdi o melhor motorista do horário. Esperei pelo próximo mas veio um mais lerdo que o primeiro. O terceiro era PIOR ainda mas já era 07:05 e eu não tive escolha.
Embarquei. Ônibus lotado, pés fumegando porque estava próxima do motor do ônibus, desci uns sete pontos antes do destino porque vi um Metrô Belém vindo atrás. Única coisa boa do dia porque o cobrador era conhecido meu e fomos papeando até o ponto final.

09:00 - A prova de que a bruxa estava solta veio quando um colega de trabalho teve seu carro 
roubado, mas horas depois o encontrou em Heliópolis.

09: 30 - O internet banking da Caixa estava fora de ar.Desde quinta-feira à tarde, diga-se de passagem. Daí eu ligo na agência para saber o que está acontecendo e tenho a seguinte resposta da atendente: - Ò, várias pessoas já ligaram aqui reclamando mas eu NÃO SEI se está com problema, não. Como eu lido?

10:00 às 17:02: Houve intervalos, fiz outras coisas do trabalho mas não posso deixar de destacar que foi esse tempo que levei para conseguir notificar um pagamento de frete para entregar uma mercadoria no Rio de Janeiro e solicitar uma coleta. A transportadora consegue entregar o pior atendimento com o melhor preço, mas o cliente tem sempre razão e ele quer o menor preço. Dane-se que eu vou ficar horas implorando para ser atendida, bater boca, ficar a beira das lágrimas...Mas eles (os clientes) deveriam se importar mais sério.

Voltamos às 16:50: O assistente do Bradesco me diz que não tem cheques de 250,00 para reapresentar na conta. Mas o mesmo assistente me disse na quinta-feira que tinha esses cheques para reapresentar. Mais: eu havia pedido a sustação de um cheque. E ele disse que só sustaria se eu levasse um B.O lá. Detalhe: esse tipo de B.O só faz na delegacia. Para minha alegria, né? (Depois ele voltou atrás e desistiu do B.O)

16:53 - The Boss pediu para eu escanear trinta capas de revista e mandar imediatamente para o vendedor externo. Disse que não iria fazer porque tinha coisas mais importantes para fazer. E deleguei a função para o rapaz que está cuidando do e-commerce. 

16:54 - O contador liga pedindo o faturamento de 2011 de uma empresa que só uso na teoria para emitir DANFE. Queria para mais tarde. Para minha alegria! Porque ele estava fazendo IR e precisava desses dados para terminar. Ele podia ter pedido isso em janeiro, fevereiro, março. Mas pediu na sexta-feira 13. Não briguei com ele como eu gostaria, porque não faria o meu trabalho. Apenas liguei para The Boss e disse que ia fazer o faturamento baseado na emissão do DANFE. Sem escolhas, TB aceitou. 

19:57 - Terminei o faturamento, recolhi o lixo das salas e finalmente fui embora. Mas o dia ainda não tinha acabado.

20:47 - No Tatuapé, fui fazer um depósito no Santander para cobrir o pagamento do plano de saúde de Rôsinha. O caixa eletrônico cancelou o depósito, mas não "cuspiu" o envelope. 
Fiquei olhando para a tela desacreditando e recobrei a consciência para:
1) fazer um depósito fake para pegar o código do terminal;
2) ligar no auto-atendimento e avisar do incidente;

21:12 - No meio do caminho, a lotação deu uma "encostada" em um outro carro. Porque eu não senti nada. Daí o carro parou e os motoristas trocaram farpas e telefones para os respectivos consertos. 

21:30 - Fui no Bradesco da Vila Maria e cumpri minha última missão do dia da minha vida de
adulta: fazer dois depósitos. Estes deram certo e no sábado, que não é dia útil, o dinheiro já estava na conta.

22:07 - Cheguei em casa e bati boca com Rôsinha por causa do meu inaceitável vício em trabalho. Sequei a louça, fiz a lista de compras para o sábado, tomei banho, tirei as lentes de contato, tomei leite com canela, li a Bíblia e finalmente, às 23:02, fui dormir.

The End.

12 de abril de 2012

SOBRE O TEMPO


O tempo é relativo.
Tão relativo que fez os nove anos que a gente não se via se transformar em "ontem".
Porque me pareceu que foi ontem, não em meados de 2003.
Você não mudou nada. Quer dizer, mudou sim. Está com cara de homem, não ostenta aquela
cara de moleque de outrora.
E eu devo ter mudado muito, no seu ponto de vista.
Porque você só percebeu que era eu quando eu te disse "oi", muito segura de mim mesma,
a propósito.
Depois daquela festa do reencontro, do clichê "você sumiu" fomos nos dedicar aquela coisa maravilhosa que é cuidar da vida alheia.
Aqueles guris que eu achava tão OK, tão normais... Senão estão casados, vão se casar em breve! Inclusive você!
E eu, que sempre me dei importância, ora, eu estou na pista.
E é nessa hora que eu percebi que não me ressentia de não ter uma aliança, de não ter um compromisso, de estar sozinha.
Se todos os meus amigos estão felizes em seus relacionamentos, não tem como não ficar feliz por eles. Foram mais ou menos cinco anos acompanhando nossos pequenos dilemas de amores não correspondidos, baixa auto-estima, bagunça, incerteza, perdas. Todas as dores que implica se tornar adulto.
Naquela época, eu parecia ter todas as respostas.
Naquela época, eu achava tudo um fardo. De tão chato que era.
Eu estava errada. Porque houve dias ruins. Mas houve dias de muita alegria, bagunça, diversão e cumplicidade.
Às vezes eu me pego dando risada sozinha do dia que puxaram minha cadeira e eu caí no chão. Ou daquele dia em que todo mundo ficou sério porque minha mãe tinha machucado o braço e estava no hospital. São tantas histórias absurdas que não me lembro agora, mas sempre rolam flashbacks incríveis.
Então envelhecer é isso: se antes marcávamos festinhas ou rolês pelo centro, hoje marcamos casamentos e batizados!
Se te reencontrar foi ruim?
Que nada, foi uma delícia.
Às vezes eu ficava com dúvidas de como eu me recordaria dos tempos de colégio. Você veio
para ratificar que eu me lembro com uma nostalgia gostosa, sem ressentimentos.
Sobre o que consegui neste nove anos de ausência, você me pergunta? 
Um diploma, um livro não-publicado, um blog de chick-lit, algumas dívidas, algumas cicatrizes, poucos e verdadeiros amigos e muita história para contar. E não posso deixar de mencionar que cortei os cabelos que vocês colocaram na lista de "Coisas que a mulher perfeita deve ter" que foi feita em meados de 2001, numa aula tediosa de matemática. Mas as pernas, os peitos e o cérebro continuam intactos ;D



10 de abril de 2012

VENDETTA



Nada ilustra melhor minha sensação do que esta imagem. Um anjo vingador.
Porque era assim que eu queria ser, para remediar todas as trapalhadas que você fez.
Me incomodava saber que nunca te puniriam, ou fariam você pagar o mal que causou
a tantas pessoas, inclusive a esta que vos escreve.
Me irritava saber que um dia desses foi rir de mim na minha casa, mesmo sabendo que
preferia ver o diabo encarnado do que olhar na sua cara.
Foi tripudiar em cima da minha desgraça, mas eu te dei o troco aquele dia.
Podia estar descabelada por causa do dia de faxina, podia estar com minhas piores
roupas, podia estar de qualquer jeito.
Te desprezar foi uma coisa assim, sem preço. Logo eu, que mataria para ter um minuto da
sua atenção.
Como as coisas mudam. Eu ainda me assusto por mudarem tanto. Por eu mudar tanto.
E a vida cansa de nos surpreender?
Não!
Não desejo mal a quase ninguém, mas foi com um prazer indescritível que eu descobri que o mauricinho levou o troco. E eu nem precisei mover uma palha para isso. Apenas o tempo, implacável como sempre, que resolveu remediar a situação que tanto me incomodou.
Porque afinal de contas, ri melhor quem ri por último.
E hoje sei que fiz a escolha certa ao escolher a mim mesma.
Quanto a você, resta a saudade da breve temporada de glória que desfrutou.

PS: a satisfação foi tanta que eu seria capaz de dançar kuduro na Paulista...kkkkkkkkkkkkk

PPS: parafraseando Luisa Marilac, e adaptando a sua célebre frase, só tenho uma coisa a dizer: pohán, quem é que tá na pior agora?




8 de abril de 2012

PROVOCAÇÕES



Tudo começou com um elogio.
O tipo de elogio que o feirante, o açougueiro, o desconhecido que cruza o seu caminho, ou o gatinho da balada costuma fazer.
A única diferença é que o feirante e o açougueiro estão te elogiando para chamar a atenção para a carne ou para os brocólis verdinhos e frescos.
Os dois se interessaram por você, óbvio. Mas ter uma chance vai depender de boa vontade, no mínimo.
Você não. 
Eu deveria ignorar. É só mais um elogio óbvio.
Mas eu simplesmente não consigo ignorar.
Porque a impressão que eu tenho é que você já tem tudo. Pelo menos tudo que eu não tenho nessa fase da minha vida.
Você parece tão bem resolvido, tão realizado profissionalmente, tão polido e educado.
Tão distante de mim, paradoxalmente.
Mas parece querer que eu faça parte dessa sua vida tão completinha.
E eu, bem, eu sigo equilibrando a simpatia e a dureza para lidar com gente que se acha acima de qualquer crítica.
Eu queria ter a liberdade de perguntar duas coisas:
1) O que você quer (de mim)?
2) E o que está te faltando?
É óbvio que existe uma falta, um buraco.
Só isso explica o tanto que nos aproximamos nos últimos dias.
E o tanto que eu deixei você se aproximar. Porque próximo você sempre quis ficar.
Eu que nunca deixei você chegar perto.
Ultimamente ando titubeando quanto a distância que desejo manter.
Não seria errado sair para tomar uma cerveja, se eu não me sentisse tão intimidada.
De repente eu te convido.
E talvez eu tivesse as respostas. Ou talvez, você me fizesse perguntas.
Talvez não falássemos nada, meus olhos castanhos se perdendo no azul dos seus olhos.
Talvez eu pudesse sentir o calor das suas mãos, o gosto da sua boca.
E ter a certeza de uma ressaca moral. E me odiar. Te odiar. Ou não.
E passar o resto da vida fingindo que não aconteceu o que queríamos que acontecesse.
São muitos "e se" para lidar.
Não queria lidar com eles. Queria apenas a simplicidade radical de um sim, de um não.
E a ironia disso tudo é que, nesse momento, tudo isso depende de mim e mais ninguém.
Admito me divertir com as provocações sutis. Você fala o que eu gosto de ouvir.
Eu falo o que você quer ouvir. E a vida vai seguindo. E cada fim de dia fica leve. Doce.
Se tiver algo de errado, será que não sou eu mesma que estou dando importância demais?
Eu acho que é. Então fica assim: vamos dar prioridade as coisas realmente importantes,
amigan.





















3 de abril de 2012

DA NOITE PARA O DIA

(Um outro post dedicado à cabelos)
Se você é impaciente como eu, ou vive na correriaa e o seu cabelo tá necessitando de uma hidratação, essa dica é para você.
Inspirada em um papo que bati com a minha xará Dani Antunes, estou postando uma dica publicada na revista Estilo (editora Abril) de agosto/2010, onde saiu uma matéria com produtos que prometem cuidar dos seus cabelos enquanto você dorme. Não é o máximo?
Se joga!

Para cachos definidos, sem frizz e menos volume:
OIL RELAX NUIT – KERASTASE – 120,00 (rico em óleos emolientes e silicones, dá peso ao cabelo e rebaixar o arrepiado.

Hidratação e Nutrição para fios alisados ou que tenham relaxamento:
NATURA PLANT CREME NOTURNO REVITALIZAÇÃO PÓS-QUÍMICA – NATURA – 24,50
(uma fórmula com componentes que hidratam, reparam e amaciam a fibra capilar, como as ceramidas)
Brilho, controle e cuidado para fios lisos a ondulados:
BONACURE TIME RESTORE Q10 NIGHT SPRAY – SCHWARZKOPF – 68,00
(formula leve, que não tira excessivamente o volume dos fios e possui ativos reconstrutores e revitalizantes).



  Sobre o tratamento noturno:

-  se você usa leave-in, o ideal é você recorrer ao tratamento noturno 
   apenas se os cabelos são secos ou volumosos, caso contrário, 
   o cabelo fica pesado; 
- passe duas noites seguidas só se o seu cabelo estiver muito 
  ressecado;                                                                                                                                                             
- se o seu cabelo for fino e estiver sem brilho, escolha um produto em 
  spray;
 - evite que seu cabelo fique pesado com o uso de tratamentos 
   noturnos usando um xampu de limpeza profunda a cada dez dias. 

    




2 de abril de 2012

GAROTAS COMPETITIVAS







Ela quer o que é seu: sua roupa, seu carro, seu emprego, seu marido. 
Não importa.
Ela não quer ser como você.
Mas ela quer ter o que é seu.
Porque no ponto de vista dela, apenas o que você possui e as suas opiniões tem valor.
Sim, ela não tem amor-próprio.
Mas ao mesmo tempo, quando tenta tirar o que é seu, quer provar que é superior.
Paradoxo.
Ela vive num mundo de paradoxos.
Talvez ela tenha a mesma calça que você, mas ela acha que em ti o caimento é melhor.
Ela nem queria aquela blusinha branca da liquidação.
Mas só foi você manifestar interesse que ela já colocou o dedo em riste e disse, soberana:
- Também gostei!É minha, eu vi primeiro.
E te olha com um olhar no mínimo ameaçador.
Não há remédios para garotas competitivas.
Mas há prevenção.
Deixe de manifestar sua opinião perto dela.
Deixe de fazer planos ao seu lado.
Deixe de querer perto dela.
Não quer dizer se anular.
Você pode sim ter sua opinião. Até informá-la disso.
Mas numa liquidação, apenas olhe o objeto de seu desejo e pegue, discretamente.
Fazer um comentário perto dessa guria é um perigo.
Ou seja maldosa: viu aquele macacão verde-limão com caimento péssimo? Diga que você
gostou e deleite-se ao ver a guria competir com você pelo macacão ridículo.
Isso vale para os homens também.
Porque se ela quer as suas roupas, copia seus planos descaradamente, ela também vai querer aquele moço que ficou a fim.
Então não fique alardeando que ficou a fim de tal rapaz perto dela.
Porque ela fará de tudo para conquistá-lo.
Apenas pelo prazer de derrotá-la.
Mas diga que ficou interessada no pior cara da balada, só de farra. É bem provável que ela
morda a isca. 
Apenas faça. Seja discreta. Adote a sabedoria mineira: coma pelas beiradas!
Quem sabe um dia a guria competitiva aprenda que não basta vestir suas roupas, tentar ter o mesmo bom gosto que o seu, cobiçar o mesmo homem. 
Para te alcançar, ou ser superior a você, ela precisa ter o mesmo BRILHO.
E brilho é inato, sorry.