(autor desconhecido)
Agora sim, meu cérebro entendeu que o ano começou.
Uma parcela da população acredita que o ano começa depois do Carnaval.
Os fãs de numerologia (como eu) consideram que novo ano começa após o aniversário.
Não importa. Eu curto os rituais de fim de ano. As listas de quem arrasou e quem constrangeu querendo arrasar. Amo o otimismo coletivo. Amo os fogos de artifício. Não curto as roupas brancas. Branco não é paz. É apenas vazio.
Excepcionalmente ano passado eu só quis que passasse depressa, porque eu não estava na vibe de comemorar nada. Acontece.
***
Quando você acordar, sei que vai levar um susto. O mesmo susto que eu levei ao constatar
a sua repentina ausência. Mas o tempo passa. A dor passa. E a saudade fica.
Pense pelo lado bom: - você deixou saudades!
Quanta gente passou por este mundo e não deixou nem uma remota lembrança?
Te digo mais: - é clichê, mas todas as coisas duram tempo suficiente para se tornarem inesquecíveis. Assim como você se tornou inesquecível para todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver contigo. Nesse momento de dor e saudade, até os descrentes gostariam de acreditar em reencarnação, vida eterna, paraíso (insira o adjetivo que quiser) só para ter a chance (e o privilégio) de te encontrar de novo.
***
É dolorido ter um plano interrompido. Não importa o que ocorreu no meio do caminho. É frustrante. E dá medo voltar a planejar. Medo de que saia errado de novo. Todas as possibilidades de erro, falha e desastre passam pela cabeça. Mas você não é uma pessoa covarde. Tampouco medrosa. Então você vai analisar onde errou (e se errou, of course), e recomeçar. Porque poderia ter sido e não foi. Mas já que você ainda está em jogo (e pra jogo!, pohán!) ainda pode ser. Só. Depende. De. Você.
Só mais uma coisinha: o sofrimento é passageiro. Arrependimento é para sempre!
***
Eu reclamei neste post o quanto eu me sentia perseguida pelo seu nome.
O seu nome ainda me persegue aonde quer que eu vá. Então o que mudou?
Simplesmente não dói. Você não me intimida mais. Tampouco seu nome.
Os momentos bons que passamos juntos estão em algum lugar do passado. E os (poucos) momentos ruins, também.
Como diz um livro que li (Tem alguém aí?, Marian Keyes): - faz bem a gente amar outras pessoas. E a gente deve. Ainda no quesito citações, posso citar um trecho de "Broken Hearted Girl", da Beyoncé:
" Eu não terei medo, meu coração partido está livre,
Para abrir minhas asas e voar para longe."
***
PS: não reparem se esqueci de escrever alguma palavra e a frase ficou sem sentido. As mãos são mais lentas que a velocidade dos meus pensamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário