2 de janeiro de 2017

2 de 365 - PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DO ANO



Primeira segunda-feira do ano.
Como sou da classe operária e diferente de boa parte das pessoas que conheço, não pude ir à Miami nesse verão. Afinal alguém precisa trabalhar nessa casa!

Para meu total espanto neste "recesso", houve vários transtornos na área de logística (galera sai de recesso, não avisa, aí a transportadora sai para entregar e dá com a cara na porta).
E quem precisa alinhar todo esse desconforto?
Eu, quem mais?

Uma pausa para fazer #umagradecimentopordia porque você tem emprego. 
Voltemos a programação normal.

Tal qual uma criança nervosa com o primeiro dia de aula, o que tivemos antes de voltar à vida corporativa: sim, dor de barriga. Diarreia. Piriri.

Acho que não tinha um trem desse desde os meus 10 anos. Quando era criança o primeiro dia de aula era um tormento. Onde eu estudava faziam listas de chamadas e os professores ficavam lendo e aquilo só aumentava minha angústia. 

Ainda bem que evoluíram e passaram a imprimir as listas, colar e a gente ia um dia antes de iniciar as aulas e descobria se íamos seguir com os mesmos amiguinhos. É claro que me trollaram. Na 2ª série, 5ª série do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio fui separada de meus "parças". 

Voltando a minha dor de barriga, tive meu dia de rainha. Tomei suco de limão com Maizena (porque vovó diz que "empedra") e fui. 

Segunda-feira depois do reveillón, com dor de barriga. Um dia difícil de superar, sem dúvida. Como a gente é aguerrida, a gente supera.

Falando das news, o que tá acontecendo com as companhias aéreas americanas? Primeiro foi a American Airlines desrespeitando seus clientes por causa de falha mecânica na aeronave (segundo eles). Agora é a United? So-cor-ro!

Por favor, melhorem! Vocês não estão doando os voos, eles são pagos. Então entreguem o que foi contratado. De nada.

Daí tem motim e morrem 60 presos em Manaus (AM). Mais um caso de violência que virará estatística. 

Chacina em Campinas/SP também ganha destaque dos noticiários, mas com manchetes que dão a entender que se o sujeito não matasse, talvez morreria porque o filho disse que o mataria quando crescesse. A gente vê pessoas solidárias ao sujeito porque ele foi "desafiado". Melhorem. Não há justificativas para assassinatos. Fim.

Em MG uma mulher morreu porque o ex ateou fogo nela em pleno Ano Novo.
Entra ano e sai ano o feminícidio parece ser um traço cultural, algo "normal".
Não é. 
Nunca será.

Então é isso: dor de barriga, a gente lê as manchetes do G1 e pensa se isso é a vida real. 
E vida que segue. 





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