20 de julho de 2012

DESPRETENSÃO


Ai, como é bom tirar o fardo das costas. Se perdoar. Entender finalmente que o que parece ser o caminho a seguir para a maioria simplesmente não funciona para você. O gosto doce de fazer o que se tem vontade, ir aonde quiser, comer o que quer sem contar as calorias. Dormir com quem quiser e dane-se os julgamentos hipócritas. Vestir o que quiser e sair sem se preocupar com o que vão dizer. É o seu destino, sua vida, sua escolha. Dançar como se fosse o único na pista. O corpo rodopiando leve. As horas passando sem você perceber. E de repente já é o dia seguinte. E tudo recomeça. E tudo termina. E tudo passa. Mas você deve continuar sonhando. E vivendo todos os dias como se fosse sexta-feira. Relaxar. Sorrir e constatar que somos todos doidos e santos, carregamos o sagrado e o profano, e não devemos nos levar muito a sério. Metamorfose ambulante. É como eu li uma vez numa revista:
- Desejo a mim e a você que cometa pecados gostosos. E bem-sucedidos. 

Um comentário:

  1. Excelente post Dani!!!
    Acho que nos faz concluir que há sim, uma leveza e beleza viver a árdua e desgostosa rotina! A culpa, nos acorrenta, somos humanos e devemos reconhecer e, por que não, ousar um pouco!!!

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